sábado, 15 de março de 2008

Procuro...


Não quero mais saber pensar, não!
Não quero mais manter a duvida
Em que ressaca o meu coração!
Não quero ter medo de acordar só,
De não ter uma falsa presença
Que na verdade nunca está,
Que não vive da minha vida,
Que não me sabe sequer amar!

O que eu procuro é indefinido,
Porém não corresponde ao que pareço possuir,
Na verdade nada tenho!
Na verdade eu não tenho ninguém!

E a chuva que teima em molhar
Minha roupa que ninguém vem secar!

Como eu queria ainda ser capaz de sonhar,
Amor!

Como eu queria amar!


Joana Filipa Bernardo

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