quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

O melhor, o melhor é dormir!


Tropeço em pensamentos outrora negados, a imensidão arrepia-me a pele e eu procuro um não sei o quê que me ajude a acreditar-te. Tremo sentir a presença vaga que não se limita a uma ausência! Isso dói, carrega a alma d’uma tristeza irrefutavelmente profunda e permanente na existência do meu ser que sem ti ameaça não sobreviver.
O que faço?
Não sei dizer-te mais o que cansei de falar, não sei aguentar mais a ausência que persistes em continuar, não sei segurar mais a distância das nossas vidas, não sei mais esperar, não sei mais deixar-te escapar, não sei mais desculpar, não sei mais lutar…
Deixo-me deitar na cama gelada pela tua ausência, na escuridão da noite que me retrata a alma e durmo, durmo para não pensar, durmo para não sofrer mais hoje!



Joana Filipa Bernardo

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Momento de estranheza!

Vento corrente em horas avastadas,
Trazes pensamentos de estórias alteradas!
Respiro movimentos em caixas celadas,
Procuro rumores de vidas passadas!
Imagino pessoas sussurrando canções,
Algumas de princesas outras de ladrões,
Desvendo segredos submersos em medos,
Vês mal em mim,
Mas eu sou assim!
Escrevo palavras que correm na alma,
Tornam-se histórias que me trazem a calma!
Poeta não sou,
Nem sei como ser,
Sinto-me bem assim
Se queres saber!

Joana Filipa Bernardo

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Vida Buemia


Alguem que me estenda a mão
Quando o mundo me cai em cima!
Alguem que me ceda um cobertor
Quando me começam os arrepios!
Alguem que me acompanhe
Nos momentos de dor e de felicidade!

Oh ser que a mim te impões
O que queres de mim afinal?
Deixar-me desiludida,
Envolta no vendaval!

Ah!
A amargura que tu me causas,
As palavras rudes que me dás!
Pelo que me fazes sofrer,
És cruel, Homem sem paz!

Desdenhada pelo teu ser
Incompreendida pela vida
Reabre-se em mim a ferida
Vibrante na ansia esquecida!

Oh meu amor,
Que não sabes o que é amar!
De mim te deixas afastar.
Por falsos amigos que te fascinam,
E que comnosco ainda vão acabar!


Joana Filipa Bernardo