domingo, 21 de julho de 2013

Suspiros

 
Suspiros,
Pensamentos que não sou capaz de verbalizar,
A ânsia de não sentir o que preciso sentir!
Tenho ainda muito para dar, muito para viver,
As cores vêm surgindo, umas após outras e os sons,
Fazem dançar-me o coração!
Quero tanto!
Quero partir sem me ausentar,
Quero voar, mas acompanhar,
Quero rir de felicidade e sem culpa...
Quero amar!
Sempre,
Para sempre,
Sem que tenha que parar!
Repetidamente,
Num aconchego suave que me prenda,
Com ternura...
Agora,
Imagino o mar ao longe,
Volto a suspirar.

Subjetividade da realidade

Concordo que a realidade é subjetiva à interpretação individual ou social em causa, mas defendo que o individualismo assume cada vez maiores proporções, havendo ou não adesão massiva a contestações. A solidariedade é também relativa, na medida em que  nem todos lhe dão o mesmo significado, alguns colocam-se sempre em primeiro lugar e se houver tempo para se darem a entender como solidários, lá manifestam uns hipócritas gestos para assim o parecerem. Quero acreditar que há quem seja diferente... mas... o "mas" está sempre presente.
Canso-me de seres humanos manipuladores, que nem a si mesmos se revêem! Canso-me das burucracias e das exigências falsas que só existem para alguns! Canso-me de me levantar de manha e ver pela janelinha da televisão a podridão deste mundo que habito! Sim, sei que me devo adaptar, mas adaptar não significa concordar, não significa deixar-me ir na corrente sem pelo menos pensar... não significa deixar de optar pela direção que quero. Não, não quero fingir viver numa cena de teatro onde tantos são os que vejo atuar. Eu quero uma coisa simples, um mundo onde as pessoas possam viver felizes e em paz e com saúde... é mesmo pedir de mais?

O regresso

 
Mais de três anos sem escrever no blog, mais de três anos ausente de quem aqui escrevia. Mais de três anos de crescimento.
Tenho batalhado para aqui voltar, para me reler e recordar as sensações transcritas e finalmente aqui estou.
O que sei agora é que tudo mudou, é que muito aprendi e que tudo vai sempre continuar a mudar. Descobri que quando julguei morrer de amor, não senti nem de perto a maior dor da minha vida, descobri que tudo pode sempre piorar, mas que mesmo assim temos que nos saber levantar.
Hoje, sinto-me diferente, mais mulher, mais capaz, mas continuo a viver muito as minhas emoções. Não sei ainda se vou escrever aqui regularmente, mas se vou mudar o teor das minhas antigas publicações isso é muito possivel. Porquê? Porque o meu mundo mudou. Felizmente descobri a importância da adaptação e do crescimento. Ao mesmo tempo, sinto que se me deixar ir, posso ainda dár muito da minha escrita... E porque não? Afinal aqui é o meu refugio!