quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Existência submersa



Deixo-me embriagar pela noite que se avizinha,
A imensidão envolve-me e deixo-me ir, submersa.
A Lua irradia a Luz que me desperta
E o nevoeiro percorre-me em mistério,
O meu peito abriga o nosso amor,
O meu ventre deseja o ser que não fecunda,
O meu pensamento vagueia em torno de nós,
E a ti meu amor,
Imagino-te aqui,
Busco os teus segredos e adivinho-te a alma.
Espero ansiosamente a protecção dos teus braços,
As palavras dos teus beijos,
As razões do teu olhar,
O calor do teu corpo...
E perguntas-me porquê meu amor!
Eu respondo-te,
Porque és simplesmente a razão da minha existência!


Joana Filipa Bernardo

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